Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Valores Organizacionais e Ações Comunicativas em Organizações Pós-Industriais em Puebla, México. Um estudo de caso de subjetividades

Resumo

No final do século XX, Charles Perrow (1992) previu que as organizações superariam a dependência econômica e salarial. Atualmente, empresas e instituições se posicionam como atores que vão além da produção de bens e serviços, como organizações que impactam na sociedade através de sua comunicação e cultura (Ávila, 2004). Os resultados de nossa pesquisa "Os Eixos da Cultura Organizacional de Empresas e Instituições do Século XXI" (2011) permitiram a validação do que, em trabalho anterior, Hernandez e Cendejas (2006) denominaram os novos valores corporativos. A partir de um estudo de caso descritivo, descobrimos que valores como inovação, aprendizagem organizacional, gestão do conhecimento e responsabilidade social se sobrepõem como os guias que delineiam o comportamento organizacional e a cultura em duas empresas mexicanas. Outras discussões sobre esta pesquisa nos direcionaram para novas questões e abordagens. Eles nos permitiram pensar sobre as relações de poder que constituem as organizações pós-modernas a partir de uma perspectiva crítica. O trabalho de Luis Reygadas “Montando Culturas” (2002) nos convidou a refletir sobre a comunicação corporativa além de sua prática instrumental. Como esses valores corporativos estão restaurando - e sendo restaurados - as práticas organizacionais? Há algum efeito desses valores corporativos e sua comunicação no próprio assunto? Existe alguma reconfiguração na subjetividade como Reygadas explicou? A abordagem e as observações apresentadas neste trabalho baseiam-se em uma revisão crítica do nosso trabalho, mas também em novas pesquisas bibliográficas. Procuramos analisar a corporação pós-industrial como “um campo de estruturas estruturadas e estruturantes” (Bourdieu, 2008) que medeiam na vida social e na construção de subjetividades, um espaço onde a comunicação se tornou um dispositivo pelo qual novos coletivos e individuais estratégias são desdobradas.

Palavras-chave

Valores Organizacionais, Cultura Corporativa, Organizações Pós-industriais, Subjetividades

PDF (Español (España))

Referências

  1. Ávila González, R. (2004). Crítica de la comunicación organizacional. Colección Posgrado, UNAM. México, DF, México.
  2. Bourdieu, P. (2008). El sentido práctico. Madrid. Siglo XXI Editores.
  3. Dealta, K. AA. (1985) Cultura Corporativa. México DF. Fondo Educativo Interamericano.
  4. Foucault, M. (2002). Vigilar y castigar: nacimiento de la prisión. Buenos Aires. S. XXI Editores.
  5. Hernández, G., & Cendejas, G. (2006). “Los nuevos ejes de la cultura organizacional de las empresas e Instituciones en el Siglo XXI”. Revista Razón y Palabra, 11(52). Disponible en: http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n52/hernandezcendejas.html
  6. Hernández, H.G., Sánchez, J.R. y Mejía, A.R. (2011) “Cultura organizacional y postmodernidad. Una revisión a los nuevos ejes de la cultura corporativa”. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. Año 7, No. 12. Disponible en: http://www.alaic.org/revistaalaic/index.php/alaic/article/view/190
  7. Lazonick, W. (2003) “Corporate Restructuring”. En Ackroyd (Ed.) The Oxford Handbook of Work and Organization. Disponible en: http://www.oxfordhandbooks.com/view/10.1093/oxfordhb/9780199299249.001.0001/oxfordhb-9780199299249-e-29
  8. Perrow, C. (1992). “Una sociedad de organizaciones”, REIS, Revista Española de Investigaciones Sociológicas, Núm. 59: 19 – 55. Disponible: http://www.reis.cis.es/REIS/PDF/REIS_059_04.pdf
  9. Reygadas, L. (2002) Ensamblando culturas. Diversidad y conflicto en la globalización de la indutria. México: Ed. Gedisa.
  10. Reygadas, L., Cruces, F., Matas, H., Konvalinka, N., Estrada, I.,
  11. Valenzuela, H., ... & Montes, C. (2011) Sectores de la Nueva Economía 20+20. Madrid: Escuela de Organización Industrial (EOI). Disponible en: http://e-spacio.uned.es/fez/eserv/bibliuned:500383-Libros-5580/Documento.pdf
  12. Reygadas, L. (2011). ¿Capitalismo 2.0? Etnografía de una empresa del mundo digital. Revista Maguaré, 25(1), 165.Universidad Nacional de Colombia. Disponible en: http://revistas.unal.edu.co/index.php/maguare/article/view/26766
  13. Sainsaulieu, R. (1988) L'identité au travail. París. Ed. Fondation nationale des Sciences Politiques.
  14. Serrano, P.R. (2001) La Organización Habitable. México. Ed. UNAM.