Identidade juvenil e futebol: ritualidade transformada em violência

Resumo

Este artigo procura expor a relação da trilogia: futebol, juventude e ritual que se tornou sinônimo de violência em quase todo o mundo. Nos últimos anos essa realidade tem sido vivenciada em duas linhas, de um lado, a exacerbação da violência ligada ao futebol e, de outro, a busca pela prevenção e conscientização dos jovens barristas expostos a essa geração de violência. Os jovens estão em um estágio de construção de sua identidade que deveria ser de alteridade; o outro é aceito pelas coisas em comum, futebol, música, mas ao mesmo tempo o outro é negado por seu time de futebol, simbolismo, território, etc., neste processo o jovem que faz parte das barras corajosas, constrói identidade daquela aceitação e negação do outro diferente e pela aceitação do outro igual.