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Teledramaturgia brasileña contemporánea: rupturas, desterritorialidad y reterritorialidad de sentidos

Narrativa transmedia e industrias culturales como di嫇logo social

Resumen

La televisión es presente en el 96% de los hogares brasileños y la ficción seriada ocupa el 19% de la rejilla de programación de las principales emisoras abiertas en Brasil, siendo un medio de expresión y significación importante en la cultura brasileña, aun ante la velocidad con que los medios digitales remodelan los modos de comunicarse. Así siendo, la teledramaturgia se constituye como el “drama del reconocimiento” (MARTÍN-BARBERO, 2009: 306). Nuestra atención se concentra nos cambios ocurridos en la teledramaturgía en Brasil y a las posibilidades provocadas por las reconfiguraciones de sentido. Observamos las nuevas experiencias que surgen en la emisora de televisión abierta y hegemónica en la área, la TV Globo. Para reflexionar sobre eso, adoptamos como aporte teórico-metodológico la semiótica de la cultura, basando la discusión en el concepto de explosión propuesto por Lotman (1999), que piensa las rupturas bruscas de sentido que llevan a las desterritorializaciones de sentidos, sobretodo, en relación a la forma estética y percursos narrativos en relación al tiempo, como las nuevas maneras de complexificación de las historias de ficción. Consideramos las produciones del directores: Luiz F. Carvalho y José L. Villamarim, que creemos que hacen teleficción que, puntualmente, ofrece al telespectador elementos imprevisibles y que se pueden asociar al proceso de explosiones encadenadas. Es con los tensionamientos y los ruidos que nuevos sentidos se pueden generar, momentos en que el lenguaje asume la función creativa.

Palabras clave

teledramaturgía brasileña, semiótica de la cultura, rupturas de sentidos, desterritorialización de sentidos, narrativas ficcionales, TV Globo.

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Identificación-Coca-Bianchi-Porto Alegre

Biografía del autor/a

Adriana Pierre-Coca

Doutora em Comunicação e Informação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestra em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e Especialista em Teoria e Técnicas da Comunicação pela Fundação Cásper Líbero. Tem experiência em telejornalismo, direção e produção de TV. Trabalhou na TV Cultura de São Paulo e no SBT. Foi professora adjunta da Universidade Positivo em Curitiba-PR, responsável pelas disciplinas de Produção Publicitária em TV I, II e III, Telejornalismo, Fotografia e Projeto Experimental (Produção) e integra o grupo de pesquisa - Gpesc - Semiótica e Culturas da Comunicação (UFRGS). í‰ autora do livro Tecendo rupturas - o processo da recriação televisual de Dom Casmurro (Rio de Janeiro: Tríbia, 2015) e atua principalmente nas pesquisas sobre os aspectos teóricos e metodológicos das rupturas de sentidos na teledramaturgia contemporânea pelo viés da Semiótica da Cultura.

Graziela Soares-Bianchi

Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (2010). Realizou estágio de doutorado no exterior, com bolsa sanduíche Capes, na Universitat Autónoma de Barcelona (2009). Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1999) e mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2003). Tem experiência na área de pesquisa em Comunicação atuando principalmente nos seguintes temas: Rádio, Recepção, Teorias e Metodologias em Comunicação. Participa do Grupo de Pesquisa PROCESSOCOM (Unisinos/CNPq) - Processos Comunicacionais: Epistemologia, Midiatização, Mediações e Recepção- desde a sua fundação, em 2002. Também é membro integrante do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídias Sonoras (Intercom) desde 2003. Lidera, desde 2016, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Mídias Digitais- GEMIDI (UEPG/CNPq). Professora adjunta no curso de Pós-Graduação em Jornalismo (Mestrado) e Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa.


Citas

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  10. Martín-Barbero, J.; REY, G. (2001). Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. Trad. Jacob G.. São Paulo: Senac.