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As mídias e redes sociais sob controle, os algoritmos, a linguagem e a cultura no (eco) sistema digitalização

Resumo

A experiência midiática nesta segunda década deste século se expande de maneira enfática no uso engenhoso dos algoritmos, resultando no controle dos espaços privados virtuais que, como sistema digital carece aprofundar os estudos dos conceitos, em um enquadramento multidisciplinar. Os avanços tecnológicos, as mudanças e práxis forjaram necessárias e constantes atualizações não só dos conceitos, mas também das linguagens e culturas a exigirem um dinamismo nas interpretações frente às obsolescências das técnicas. O objetivo deste artigo é o de pensar e organizar a questão da técnica que justifica esta nova realidade. Outro propósito é o de entender e analisar este momento fugaz como um ritual tecnológico na construção dos vários sentidos do conceito de mídia no contexto digital que dá sustentação e redimensiona também os conceitos de cultura que está eclipsada pelas facilidades algorítmicas, usadas como ferramenta de controle social racional, mas politicamente sofisticadas. Nesta analise hermenêutica, propõe-se avaliar as práticas, os efeitos e as elaborações digitais com suas implicações nas linguagens que sempre acompanham as revoluções tecnológicas. Importante acrescentar que além de fazer um levantamento das ideias, usos e práticas, este trabalho tem como atenção central fazer reflexões sobre as implicações da revolução tecnológica e os reflexos nos conceitos, que são fundamentais às leituras críticas das mídias e os desdobramentos nas relações humanas.

Palavras-chave

Comunicação; Linguagem; Hermenêutica; Tecnologias digitais.

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