Del cultural al queer: la contribución de los Estudios Culturales para pensar las relaciones de género en los estudios en comunicación
Resumen
Este artículo tiene como objetivo recuperar históricamente la contribución de los Estudios Culturales británicos en el encaminamiento de las reflexiones de género en los estudios en comunicación. Para ello, se hace una investigación bibliográfica y teórica basada en los estudios feministas producidos a partir de la década de 1970, cuando la categoría de género y las críticas al patriarcado empiezan a producirse estableciendo su lugar en los análisis culturales. En el encaminamiento de la reflexión resaltamos como los Estudios Culturales también influenciaron la vertiente de estudios queer, especialmente con el flagrante de la politización de la práctica académica para la producción de una nueva mirada sobre el binomio sexo / género. Se concluye a partir de la revisión de literatura de los principales textos producidos entre las décadas de 1970 a 1990 que las teóricas feministas y los estudiosos queer, propusieron nuevos caminos para los estudios en comunicación. Se desvela así, de manera clara y consistente, la politización del ámbito doméstico, además del reconocimiento de las cuestiones de poder, ideología y naturalización de las asimetrías entre sexos, vinculadas principalmente al biológico e incrustadas en los medios de comunicación.Palabras clave
comunicación y cultura, género, estudios culturales, teoría queer, estudios feministas, sexo/género
Biografía del autor/a
Tainan Pauli Tomazetti
Doutorando em Comunicação e Informação, na linha de pesquisa Cultura e Significação, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Comunicação, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, também pela UFSM. Membro do grupo de pesquisa Processocom (Processos comunicacionais: epistemologia, midiatização, mediações e recepção). Possui experiência na área de Comunicação, com interesse em Teorias e epistemologia da comunicação e Metodologias qualitativas. Interessado também nas seguintes temáticas: Mídia, gênero e sexualidade; Identidades e cidadania e Mídia e consumo cultural.
Dieson Marconi
Doutorando em Comunicação e Informação, na linha de pesquisa Mediações e Representações Culturais e Políticas, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências da Comunicação, pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, também pela UFSM. Integra o Grupo de Pesquisa em Processos Audiovisuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROAv-UFRGS). Dedica-se aos estudos da cultura audiovisual/cinematográfica e seus modos de produção das diferenças de gênero, corpo e sexualidades. Suas pesquisas envolvem principalmente os seguintes temas: estudos queer; cinema queer; cinema brasileiro; documentário brasileiro; estéticas audiovisuais; mídia, gênero e sexualidade; identidades, diferença e representações culturais e políticas.
Citas
- Bland, L. et al, (1978). Women ‘inside and outside’ the relations of production. Women take issue. London: Hutchison.
- Brumdon, C. (1978). It is well known that by nature women are inclined to be rather personal. Women take issue. London: Hutchison.
- Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
- Escosteguy, A. C. (2001). Cartografias dos estudos culturais - uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Autentica,
- Escosteguy, A. C. (2008). Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa. Porto Alegre: EDIPUCRS.
- Foulcault, M. (1988). História da sexualidade I– A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal
- Fraser, N. (2007). Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Estudos feministas, 2 (15), p. 291-307.
- Gamson, J. (2006). As sexualidades, a teoria queer e a pesquisa qualitativa. En: Denzin, N. K. & Lincol, I. S (Eds.), O Planejamento da Pesquisa Qualitativa: teorias e abordagens (pp. 342-364). São Paulo: Artmed Bookman.
- Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre revoluções do nosso tempo. Educação e Realidade, 2 (22), p.15-45.
- Hall, S. (2003). Estudos culturais dois paradigmas. En: Hall, S.& Sovik, L. (2003). Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG.
- Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.
- Hobson, D. (1978). Hosewifes: isolation as oppression. Women take issue. London: Hutchison.
- Louro, G. L. (2004). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.
- Marconi, D. (2015). Documentário queer no Sul do Brasil (2000-2014): narrativas contrassexuais e contradisciplinares nas representações das LGBT (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
- Matterlart, A. & Neveu, E. (2004). Introdução aos estudos culturais. São Paulo: Parabola.
- McRobbie, A. (1978). Working class girls and the culture of femininity. Women take issue. London: Hutchison.
- Melo, C. (2012). Novos sujeitos da comunicação – uma contribuição dos Estudos Queer para misturar: emissão-recepção-produção-expressão. En: IV Enpecom – Encontro de Pesquisa em Comunicação, 2012, Curitiba-PR.
- Messa, M. R. (2008). Os Estudos Feministas de Mídia: Uma trajetória anglo-americana. En: Escosteguy, A. (2008). Comunicação e Gênero: a aventura da pesquisa. Porto Alegre: Edipucrs.
- Miskolci, Richard (2009). A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias 11(21), p. 150-182.
- Nagine, M. (2015). Em busca das origens de um cinema queer no Brasil. (Dissertação de mestrado), UFSCAR.
- Repoll, J. (2010). Arqueologia de los estudios culturares de audiencia. Ciudad de México: Universidad Autônoma de la Ciudad de México.
- Ribeiro, I. (2008). Identidade Capturada. A Parada do Orgulho Gay de São Paulo em 2007 nos Telejornais (Dissertação de Mestrado), UNIP.
- Rodrigues, Andrei Iribui (2008). As representações das homossexualidades na publicidade e propaganda veiculadas na televisão brasileira: um olhar contemporâneo das últimas três décadas (Tese de Doutorado), UFRGS.
- Rubin, G. (1993). O Tráfico de mulheres: notas sobre economia política do sexo. Recife: Edição SOS corpo.
- Salih, S. (2012). Judith Butler e a Teoria Queer. Belo Horizonte, Autêntica Editora.
- Santos, E. (2015). “SIN PORNO NO HAY POSPORNO”: Corpo, Excesso e Ambivalência na América Latina (Dissertação de mestrado), UFF.
- Silva, F. (2015). Bicha (nem tão) má: representações da homossexualidade na telenovela Amor à Vida (Dissertação de mestrado), PUC-RS.
- Silva, M. V. (2015). Saberes para a profissão, sujeitos possíveis: um olhar sobre a formação universitária dos jornalistas e as implicações dos regimes de poder-saber nas possibilidades de encontro com a alteridade (Tese de Doutorado), UFRGS.
- Schulman, N. (2004). O Centre for Contemporary Cultural Studies da Universidade de Birmingham: uma historia intelectual. En: Silva, T. (2004). O que é, afinal, estudos culturais? Belo Horizonte: Autêntica.
- Tomazetti, T. P. (2015). O feminismo na era digital e a (re) configuração de um contexto comunicativo para políticas de gênero| Or feminism na was digital and to (re) configuração de um communicative context for gender policies. Razón y Palabra, 19(2_90), 488-500.
- Williams, R. (1979). Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar.
- Winship, J. (1978). Woman’s World: Woman – An ideology of Femininity. Women take issue. London: Hutchison.
- Zanforlin, S. C. (2004). Nem Comédia, Nem Drama: Gay como gente. Análise crítica do seriado televisivo Os Assumidos (Queer as Folk) (Dissertação de mestrado), UNB.