¿Invasión u ocupación? Cuestionamientos en los medios digitales sobre los términos utilizados en los titulares de la Folha Online para el movimiento No Cerren Mi Escuela, desde la perspectiva de la alfabetización mediática
Resumen
En este artículo se analiza la alfabetización mediática como base para la comprensión y valoración crítica de la información proporcionada por los medios de comunicación y el uso de dicha información por los ciudadanos y producción de contenidos propios, la defensa y garantía de los derechos, que apunta a la importancia de su presencia en la educación básica. Con este fin, se eligió el caso de la cobertura de la Folha de São Paulo Online acerca del movimiento estudiantil contra la reorganización de las escuelas públicas de Sao Paulo, junto con un video publicado en el movimiento de la página de fans No Cerren mi Escuela, en el que una estudiante corrige el reportero afirmando que el término correcto es "ocupación" y no "invasión". Este video repercutió en las redes y provocó discusiones y problematizaciones sobre el término utilizado por los medios de comunicación, lo que llevó a un cuestionamiento directo a la Folha Online que también pasó a utilizar el término "ocupación" después del hecho.Palabras clave
Alfabetización Mediática, Folha Online, Ocupación de los Estudiantes en las Escuelas Públicas de São Paulo, Ciudadanía, Educación
Biografía del autor/a
Maximiliano Martin Vicente
Livre Docente em História do Brasil, Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em História pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Graduado em História pela Universidade do Sagrado Coração. Tem experiência em ensino nos cursos de Comunicação Social, área de História do Brasil e Realidade Sócio-econônica e Política Brasileira Comtemporânea. Atua no Programa de Pós Graduação em Comunicação da UNESP Bauru e leciona a disciplina de Comunicação e História na Nova Ordem Internacional.
Christiane Delmondes-Versuti
Doutoranda em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP Bauru. Agente Local de Inovação no Programa ALI (Agentes Locais de Inovação), parceria entre SEBRAE e CNPq. Mestra em Comunicação e Bacharel em Comunicação Social: Relações Públicas também pela UNESP Bauru. Já realizou dois projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sendo de Mestrado e Iniciação Científica. Foi bolsista de extensão na área de pesquisa e documentação em audiovisual. E cursou um semestre do curso de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, Portugal, pela Bolsa Luso-Brasileira Santander Universidades.
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