Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Broadcasting, sexist discourses and stereotypes: Content analysis of promotional radio La Otra FM

Resumo

Este artigo estuda a relação entre sexismo, estereótipos e imaginários sociais, nas promoções institucionais veiculadas pela rádio comercial La Otra FM. O nome da referida emissora privada é apresentado como "mais uma" alternativa popular de rádio, porém, o discurso faz referência direta a "A outra mulher", ou seja, uma amante, transformando-a em uma emissora que desafia as construções sociais e culturais que restringem comportamento feminino, mas passam a representá-la de forma liberal e sexualizada.

Os objetivos da pesquisa se basearam em analisar o discurso da rádio La Otra FM, divulgar promoções publicitárias e distinguir os estereótipos presentes na publicidade da emissora. Definitivamente, como o meio recorre ao machismo e à objetificação feminina, foi construído um modelo de análise de conteúdo, que consistiu na divulgação de 17 spots publicitários da emissora, veiculados ao longo da programação; que foram analisados ​​de acordo com as seguintes categorias: linguagem, tema, representação, características, intenções, temporalidade, sujeito, valores, receptores e estereótipos, esta última condição foi abordada a partir da classificação proposta por Marcela Lagarde, onde as mulheres são registradas em diferentes cativeiros como como: mãe-esposa, puta, freira louca e prisioneira.

Entre os principais resultados, encontramos que a emissora reproduz discursos machistas que respondem a processos históricos de ordem patriarcal, razão pela qual as mensagens expõem uma diferenciação radical entre homens e mulheres.

Quanto às conclusões, torna-se visível que a publicidade criada pela rádio La Otra centrou a sua força numa comunicação comercial-persuasiva, caracterizada pela emissão de mensagens humorísticas e de duplo sentido que apelam a exaltações profundas de cariz sexual. Onde, os spots de rádio La Otra, são construídos sobre aspectos semânticos machistas que relegam a mulher como “o outro”, sendo esta a origem do discurso da emissora. Além disso, são apresentadas como uma estratégia de comunicação baseada em estereótipos convencionais e recentes que refletem a mulher em um papel de passividade e subordinação patriarcal.

Palavras-chave

radio La Otra, sexismo, estereotipos, imaginarios sociales, promocionales, lo popular

PDF (Español (España)) Ver en línea (Español (España))

Referências

  1. Berelson, Bernard. (1952). Content Analysis in Communication Research. New York: Hafner Press
  2. Colás Bravo, P., & Villaciervos Moreno, P. (2007, enero, 1). La interiorización de los estereotipos de género en jóvenes y adolescentes. Revista de Investigación Educativa, 25(1), 35-38. Recuperado a partir de https://revistas.um.es/rie/article/view/96421
  3. Correa, Ramón, María Guzmán, y José Aguaded. (2000). La mujer invisible: una lectura disidente de los mensajes publicitarios. España: Ediciones grupo comunicar
  4. De Beauvoir, Simone. (2015). El segundo sexo. España: Ediciones Cátedra Grupo Anaya, S. A.
  5. Eco, Umberto. (1984). Apocalípticos e Integrados. Traducido por: Andrés Boglar España: Editorial Lumen. ISBN: 84-264-1039-1
  6. García Emilio, e Irene García Reyes. (2004). Los estereotipos de la mujer en la publicidad actual. Questiones Publicitarias 1(9):43-64. Recuperado a partir de https://questionespublicitarias.es/article/view/v9-garcia-fernandez/171-pdf-es
  7. Hall, Stuart. (2010). Sin garantías. Trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Editado por Eduardo Restrepo, Catherine Walsh y Víctor Vich. Quito, Ecuador: Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador
  8. Ibarra, Hernán Novillo Victoria. (2010). La radio en Quito (1935-1960). Cuenca-Ecuador: Editorial Don Bosco. Fundación Museos de la Ciudad. Isbn: 978-9978-328-14-9
  9. Jodelet, Denisse. (1986). La representación social: fenómenos, conceptos y teoría. Revista Psicología Social II-Pensamiento y vida social. 469-494. Recuperado a partir de file:///C:/Users/Usuario/Downloads/rsociales-djodelet2.pdf
  10. Kaplún, Mario. (1999). Producción de programas de radio. El guión-la realización. Quito: Ediciones Ciespal, Colección Intiyán, Editorial Quipus. Recuperado en https://biblio.flacsoandes.edu.ec/catalog/resGet.php?resId=54479
  11. Kingman, Manuel. (2012). Arte contemporáneo y cultura popular: el caso de Quito. Quito: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, 2012.
  12. Lagarde y de los Ríos. Marcela. (2005). Los cautiverios de las mujeres: Madresposas, monjas, putas, presas y locas. México: Universidad Nacional Autónoma de México
  13. López, Teresa. (2015). Prólogo a El Segundo sexo, de Simone de Beauvoir, 7-34. España: Ediciones Cátedra (Grupo Anaya, S. A.)
  14. Martín-Barbero Jesús. (1991). De los medios a las mediaciones. Comunicación, cultura y hegemonía. Quinta edición. Colombia: Edición: Unidad Editorial del Convenio Andrés Bello / Editorial Gustavo Gili S.A. / Editorial Nomos S.A. ISBN: 958-9089-50-X
  15. Mata, María Cristina. (1999). Radio: memorias de la recepción. Aproximaciones a la identidad de los sectores populares. En El consumo cultural en América Latina. Construcción teórica y líneas de investigación, editado por Guillermo Sunkel, 295-325. Bogotá, CO: Convenio Andrés Bello
  16. Martín Casares, Aurelia. (2006). Antropología del género: culturas, mitos y estereotipos sexuales. Madrid: Ediciones Cátedra (Grupo Anaya, S.A). ISBN: 84-376-2318-9
  17. Quesada Jiménez, Josefa. (2014). Estereotipos de Género y usos de la Lengua. Un estudio descriptivo en las aulas y propuestas de intervención didáctica. Tesis doctoral, Universidad de Murcia. Recuperada a partir de file:///C:/Users/hp/Downloads/TJQJ%20(1).pdf
  18. Silva, Armando. (2006). Imaginarios Urbanos. Bogotá: Arango editores.